Num blog sobre música mas que se quer transversal a tudo quanto a música toca com os seus longos e etéreos braços, é altura para começar a falar também de literatura.
O José Pedro Leite é um homem com uma sensibilidade especial. A sua visão do que rodeia a existência quotidiana do cidadão comum, vem-nos em cheiros, sons, cores que apenas existem em sonhos, mesmo que nos enganem e digam que os sonhos são apenas a preto-e-branco.
Outros Litorais falam-nos disso. Falam-nos de mundos que estão por ser descobertos na simplicidade do motivo, na síntese da contemplação. Descobre-se, por fim, que tudo na palavra do bom amigo José Pedro é pássaro que levanta voo, para locais muito dentro de nós e muito além dos nossos horizontes.
O cinzel retórico do Zé lavrou duas partes neste seu debuto. A primeira em haiku, ora flutua pela espuma das ondas ora desce ao mais carnal dos carnais, sem perder o fio ténue do imediato. Fala-nos mesmo dos litorais, essas fronteiras entre terra e mar, o mesmo mar que há em nós e a mesma terra que há nos outros. A segunda parte, Marégrafo, traz a nostalgia do mar, o cansaço das mãos e o despertar diário para a exaltação da vida.
Queiram passar no "Era Uma Vez no Porto", onde os raros exemplares da edição de autor aguardam!
O José Pedro Leite é um homem com uma sensibilidade especial. A sua visão do que rodeia a existência quotidiana do cidadão comum, vem-nos em cheiros, sons, cores que apenas existem em sonhos, mesmo que nos enganem e digam que os sonhos são apenas a preto-e-branco.
Outros Litorais falam-nos disso. Falam-nos de mundos que estão por ser descobertos na simplicidade do motivo, na síntese da contemplação. Descobre-se, por fim, que tudo na palavra do bom amigo José Pedro é pássaro que levanta voo, para locais muito dentro de nós e muito além dos nossos horizontes.
O cinzel retórico do Zé lavrou duas partes neste seu debuto. A primeira em haiku, ora flutua pela espuma das ondas ora desce ao mais carnal dos carnais, sem perder o fio ténue do imediato. Fala-nos mesmo dos litorais, essas fronteiras entre terra e mar, o mesmo mar que há em nós e a mesma terra que há nos outros. A segunda parte, Marégrafo, traz a nostalgia do mar, o cansaço das mãos e o despertar diário para a exaltação da vida.
Queiram passar no "Era Uma Vez no Porto", onde os raros exemplares da edição de autor aguardam!