Aqui não há concessões: a verdadeira arte do apreciador é a aprendizagem. É preciso aprender a gostar, e para isso, é necessário algum esforço e alguma concentração. Quando nos é dado a ouvir algo que exige ainda mais de nós, o risco para o artista é enorme. Os Gentle Giant, grupo britânico de rock progressivo, dispuseram-se a correr esse risco quando editaram um conjunto de álbuns – 12 entre 1970 e 1980 - de música considerada eclética.
O álbum que vos trago hoje é, não só aquele que pode ser uma introdução para a música desta excelente banda, muito pela força do título – Acquiring the Taste – como também aquele em que os elementos da banda assumem literalmente esse risco, como se pode ler no disclaimer:
“É o nosso objectivo expandir as fronteiras da música popular contemporânea, sob o risco de nos tornarmos muito impopulares. Gravámos cada composição com um pensamento – que deveria ser única, aventureira e fascinante. Para o conseguir, foi necessário cada fragmento dos nossos conhecimentos técnicos e musicais combinados. (traduzido)”
E isto é verdadeiro: os músicos desta banda tocam, entre todos, cerca de 30 instrumentos, frequentemente trocando de instrumento durante os concertos, e cinco dos elementos cantam!
Para os ver ao vivo, só em vídeo. Existe um DVD oficial – Giant on The Box (2004) – que reporta raras aparições da banda em programas televisivos e entrevistas.
Se o prezado leitor se quiser envolver no caminho sem retorno da aquisição do gosto por esta música, pode também experimentar outras excelentes obras do grupo, como o Octopus (1972), In a Glass House (1973) ou The Power and the Glory (1974).
O álbum que vos trago hoje é, não só aquele que pode ser uma introdução para a música desta excelente banda, muito pela força do título – Acquiring the Taste – como também aquele em que os elementos da banda assumem literalmente esse risco, como se pode ler no disclaimer:
“É o nosso objectivo expandir as fronteiras da música popular contemporânea, sob o risco de nos tornarmos muito impopulares. Gravámos cada composição com um pensamento – que deveria ser única, aventureira e fascinante. Para o conseguir, foi necessário cada fragmento dos nossos conhecimentos técnicos e musicais combinados. (traduzido)”
E isto é verdadeiro: os músicos desta banda tocam, entre todos, cerca de 30 instrumentos, frequentemente trocando de instrumento durante os concertos, e cinco dos elementos cantam!
Para os ver ao vivo, só em vídeo. Existe um DVD oficial – Giant on The Box (2004) – que reporta raras aparições da banda em programas televisivos e entrevistas.
Se o prezado leitor se quiser envolver no caminho sem retorno da aquisição do gosto por esta música, pode também experimentar outras excelentes obras do grupo, como o Octopus (1972), In a Glass House (1973) ou The Power and the Glory (1974).
O Acquiring the Taste (1971) existe em LP e CD da Phonogram / Vertigo / PolyGram, e a qualidade sonora é muito boa.