tag:blogger.com,1999:blog-21990186.post113923765052228725..comments2023-08-25T12:18:46.556+01:00Comments on Le Musicien: Droga de música... ou música de droga?Rui Valdiviessohttp://www.blogger.com/profile/14532132610384285187noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-21990186.post-1139872836628804442006-02-13T23:20:00.000+00:002006-02-13T23:20:00.000+00:00Não é a música q leva à droga, por se ouvir x ou y...Não é a música q leva à droga, por se ouvir x ou y não se começa a consumir. Há uma grande variedade de factores q o fazem, mas isso é outro assunto bem mais complexo.<BR/>Quanto ao género musical, tb n sou grande apreciador de musica electrónica mas pronto, são os meus gostos. Mas já agora aponto outro exemplo de quem utiliza e bem (na minha opinião) o electronico: Radiohead.<BR/>AbraçoEmanuelCBhttps://www.blogger.com/profile/04448914497988014565noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21990186.post-1139252373712359522006-02-06T18:59:00.000+00:002006-02-06T18:59:00.000+00:00Obrigado pelo comentário! A arte é, naturalmente, ...Obrigado pelo comentário! <BR/>A arte é, naturalmente, uma actividade que ganhou muito com o estado translúcido do artista. Lembro-me, por exemplo, da "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll, que muitos estudiosos creem ter sido escrito sob efeito de alucinogénios, pois muitas das suas passagens retratam "trips" bastante comuns em consumidores de ácidos, como por exemplo atravessar espelhos, encolher ou aumentar de tamanho, etc... <BR/>Não é preciso ir muito longe: Mário de Sá-Carneiro era opiómano e alcoólico. O mesmo se disse de Pessoa, embora eu não acredite.<BR/><BR/>Para saber o que um criador daquele tipo de música sente, quando cria, quando compõe, precisava de estar na sua pele. E não excluo que haja bons músicos no género. Aliás, a esses eu pedi perdão. Mas os outros, que a única coisa que fazem é pegar num sample de um ritmo e usa-lo até à exaustão, com uma ou outra variação, o que pretendem eles?<BR/>Talvez seja o transe emocional pela música, a busca da espiritualidade perdida no êxodo africano. <BR/>Talvez não.<BR/>Há quem goste. Acho bem que os gostos sejam diversificados. E não podia concordar mais com a não discutibilidade dos gostos. <BR/>Digo sempre que "os gostos não se discutem, lamentam-se!"<BR/><BR/>A música é a linguagem universal. <BR/>Daqui por 250 anos, algum humano mais curioso vai ouvir uma gravação daquele tipo de música. Vai franzir o sobrolho da mesma forma que o fazemos quando ouvimos algo de muito estranho e demasiado primário vindo do passado. Pode gostar, adorar até. Mas sei que este humano curioso vai reconhecer Mozart. Basta alguém assobiar, como no filme do Milos Forman. Gostava de lá estar, no 500º aniversário de Mozart, que é imortal.<BR/><BR/>Longe de mim afastar a electrónica da música. Sou um apaixonado por circuitos. Têm já um papel importantíssimo na música. O exemplo de Jamiroquai é pródigo. Mas a composição de JK nada seria sem o ritmo, sem a síncope! Ouvir Jamiroquai faz-me pensar que o cérebro humano trabalha em semicolcheias. Ou que temos um pequenino James Brown dentro da cabeça a pisar-nos as circunvoluções da massa cinzenta...<BR/><BR/>A música é tudo isto. E é maravilhosa.Rui Valdiviessohttps://www.blogger.com/profile/14532132610384285187noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-21990186.post-1139240873211660092006-02-06T15:47:00.000+00:002006-02-06T15:47:00.000+00:00De facto as drogas aparecem muitas vezes associada...De facto as drogas aparecem muitas vezes associadas à música, ou fenómenos identificados como música (sem juízos de valor, neste meu comentário, tema muito controverso).<BR/><BR/>Mas não é exclusivo da música.<BR/><BR/>Escritores, pintores e outros mais recorreram às substâncias alteradoras de consciência, legais ou ilegais, como "muleta".<BR/><BR/>No que toca ao aproveitamento para negócios obscuros, suponho que não haverá por parte dos criadores. Mas provavelmente existe por parte dos que veiculam a música através de discotecas de fama duvidosa. Aí sim residirá o foco do problema.<BR/><BR/>No que toca à denominação de música, que é aplicada geralmente de forma muito vaga e ampla, ficará sempre ao cargo de quem escuta. Continua a reinar o "gostos não se discutem".<BR/><BR/>Admito que partilho a tua repulsa por esses géneros electrónicos, mas ao mesmo tempo aprecio algumas composições de inspiração electrónica e sintética, quando usada em doses certas. Ou como ferramenta de substituição de sonoridades instrumentais que os compositores não dominam.<BR/><BR/>Segundo o que recordo, reconheces por exemplo a virtude nas musicalidades electrónicas de Jamiroquai, por exemplo. Isto só para referir um exemplo muito simples e com muita visibilidade.<BR/><BR/>Quanto ao resto do que é apelidado de música, é muito complicado estabelecer limites ao conceito.<BR/><BR/>Sou como sabes um apreciador de um género musical (o Metal) que muitas vezes esquece quase por completo a harmonia e os rigores da composição, e opta pela forte veiculação de emoções através de sonoridade.<BR/><BR/>A música é um pouco de tudo isto. Mas acima de tudo é um veículo de transmissão de emoções, quer seja de harmonias clássicas bucólicas ou a energia incontida no Metal mais "rasgado".<BR/><BR/>Aí reside toda a sua beleza.<BR/><BR/>P.S.: Desculpa lá o comentário com quilómetros! E excelente ideia para um blog ;) Força aíhorned_doghttps://www.blogger.com/profile/13814600797568020632noreply@blogger.com